Deus perdoa porque ama. E você?

falando_com_deusDeus é rico em misericórdia! É rico porque sua misericórdia é infinita, ela tem a medida do amor de Deus por cada um de nós. Quanto mais afastados de Deus estivermos, quanto maior for à gravidade de nossos pecados maior terá que ser o seu amor para conosco. Fazendo uma comparação diria que o exemplo de um casal onde o marido comete uma pequena falta como, por exemplo, chegar atrasado em casa porque resolveu tomar uma cerveja com os amigos. Para a esposa perdoar esta falta não precisa tanto amor assim; ao passo que se este marido tivesse sido surpreendido pela esposa em flagrante adultério, aí sim ela precisaria amar muito para perdoar afinal não foi uma pequena falta, mas uma falta muito grave. O pecado é uma doença da alma. Você naturalmente deve se lembrar de que em casa a mãe sempre dá mais atenção para o filho que está doente; até se esquece que têm outros. Ela fica com ele no Hospital, passa noites em claro, perde o apetite, o sono etc.

Assim é Deus para com cada um de nós; assim está escrito na Sagrada Escritura, que nos diz que ele como Bom Pastor que ama suas ovelhas deixa noventa e nove no aprisco para sair em busca daquela que estava perdida. Diz um outro ditado popular de que Deus permite que pequemos apenas pelo prazer de nos perdoar. Assim é que pelo pecado estamos mortos para Deus, estamos sem a sua graça santificante. Mas pelo sacrifício de Cristo esta graça nos foi restituída na Cruz e ainda hoje se restitui para os pecados atuais quando na Santa Missa Ele se sacrifica novamente por amor a cada um de nós. É por esta graça que fomos salvos! Podemos gozar da ressurreição antecipada em Cristo Jesus “… se com Ele morrermos com Ele ressuscitaremos…”. A promessa vai além à medida em que certeza temos de que estaremos com Ele no céu. Ninguém pode creditar mérito algum pela sua salvação; ao homem não é dado salvar-se a si mesmo pelo próprio esforço; pois se assim fosse o sacrifício de Cruz teria sido em vão e o que dizer então do sacrifício Eucarístico que salta aos nossos olhos todos os dias como que gritando “Eis me aqui novamente me entrego pela salvação de todos e continuarei a me entregar todos os dias até a consumação dos tempos”. A certeza que existe em mim, é que um dia verei a luz… este é um antigo cântico de exéquias que bem retrata esta certeza de que falamos. A nossa fé não é vã. Se sabemos que não somos salvos por méritos próprios porque não o temos, olhemos para os méritos da bem aventurada Virgem Maria que não cessa de interceder por cada um de nós todos os dias e principalmente pelos méritos de um Deus feito homem, Jesus Cristo que aqui desceu para padecer por nós e assim pelos seus méritos dar a cada um de nós a possibilidade real de salvação; uma vez que sem isto estávamos todos condenados a viver para sempre na escuridão. E você pode dar aos seus esta certeza de perdão ou já os condenou a viver para a eternidade sem a possibilidade de poder contar com seu perdão e conseqüentemente gozar de teu amor novamente. Às vezes chego a pensar como somos egoístas ao exigir de Deus o perdão e virarmos as costas para aqueles que mendigam de nós apenas um olhar.

Diácono Francisco – Fundador

O Dom da cura

Pcurarimeiro é necessário entendermos que cura é um processo; no entanto podemos testemunhar curas que são instantâneas e estas também podem ser chamadas de milagres. A doença é um mal que ataca tanto o corpo, quanto o espírito e a alma. As doenças do espírito são os nossos pecados (relacionamento com Deus). As doenças da alma são as feridas sentimentais (raiva, medo, preocupação, desequilíbrio psíquico) e as doenças físicas são as provocadas pelo desequilíbrio do corpo (infecções, intoxicações, acidentes). A maioria das doenças físicas são provocadas por desequilíbrios emocionais e por isto as vezes a cura interior é que vai levar à cura física. Como exemplo podemos citar gastrite, dores de cabeça,Hipertensão,câimbras , etc. Às vezes testemunhamos muito mais curas do psicológico do que do físico porque o físico é visível e não há como sugestionar,logo a possibilidade de embuste é menor. Temos sempre que estar em comunhão com a Igreja e não podemos sair da doutrina. Se crermos que verdadeiramente nossa Igreja é dirigida pelo Espírito Santo e o Espírito não se contradiz não podemos ir contra o Magistério da Igreja. A tradição tanto do rito romano quanto oriental prevê a Cura não só pelo poder da intercessão, mas também como carisma próprio. Lembramos que as curas ocorridas junto às relíquias, santuários e locais de aparições não estão associadas a um detentor do carisma. As orações litúrgicas para cura são as previstas no rito; de um modo especial a o sacramento da unção dos enfermos, também excetuam da presença de alguém que tenha o dom específico. A oração pela cura de alguém é muito comum desde a Igreja primitiva e às vezes se quer o doente está presente. Pode ser uma missa, um terço, etc., também não requer a presença de alguém que tenha o dom. Quanto à oração de cura onde aparece à figura de alguém que tenha o dom, geralmente a reunião é feita para o fim específico. A instrução geral de Roma sobre este tipo de oração não é no sentido de proibi-la, mas de evitar abusos e porque não dizer inclusive a ação do maligno. Esta instrução cita claramente o histerismo, a artificialidade, a teatralidade e o sensacionalismo. Cito aqui uma das maiores autoridades no assunto que é o Padre Rufus que durante uma oração percebeu que uma pessoa gritava para mais chamando a atenção de todos; ele não deu a mínima se limitando a dizer que ela queria aparecer, no mesmo instante a pessoa se calou. Outro grande nome é o do diácono-médico Philippe Madre que nos ensina que qualquer pessoa pode pedir e receber a cura de Deus. Não é a medicina que diz que Deus cura, mas a Igreja. O médico ainda prossegue dizendo que não existe método ou técnica, pois a oração de cura não é magia. Não existe fórmula pronta, aliás, cuidado com as fórmulas prontas. Toda pessoa que ora pela cura de alguém é tentada por satanás a querer que algo aconteça para mostrar poder, unção etc. A escassez de curas está diretamente ligada à falta de fé do nosso povo e não somente unção de quem ora. Não consta na bíblia que os intercessores fossem somente pessoas piedosas; às vezes nem mesmo eram cristãos (servo do centurião). Outro detalhe importantíssimo é o tomar posse da cura assim como tomamos posse do perdão de Deus, é preciso ter certeza e plantá-la no coração. O grande segredo é saber: Deus cura o que quer; como quer e quando quer. Como ele quer e não do jeito que eu quero. Deus cura a hora que ele quer. Cuidado com quem anda marcando hora para Jesus curar.

Diácono Francisco – Fundador