Sábado – 12ª. Semana Comum

13501776_1012892798795945_4236347373232219789_nAmados irmãos e irmãs

“Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado”.

Toda vez que ouço este Evangelho me lembro de que um dia em nossa comunidade onde acolhemos moradores de rua,após a santa missa pedi que um dos acolhidos me ajudasse a guardar o material litúrgico e lhe entreguei o missal e o lecionário e ele me seguiu até a capela do Santíssimo onde após guardar o material que conduzia percebie que ele havia ficado do lado de fora da capela;então lhe pedi que entrasse e ele me disse que não poderia entrar. Surpreso lhe indaguei o porquê e sua resposta me surpreendeu ainda mais;pois ele disse: “ não sou digno de entrar neste lugar”. confesso que fiquei envergonhado e respondi: Se tu não podes entrar aqui então tenho que sair o mais rápido possível daqui de dentro. Isto porque ele que nada sabia de liturgia ou outros detalhes demonstrava mais humildade e respeito do que eu que já estava fazendo tudo no automático.

O centurião demonstrou mais respeito e admiração pelo mestre do que aqueles que o seguiam e conviviam com ele.

Jesus mostra com sua atitude a universalidade da salvação e a eficácia de sua palavra.

Em relação a cura da sogra de Pedro vale destacar que após ser curada ele passou a servir e assim fica para todos nós que Jesus nos cura para que possamos nos colocar a disposição daqueles que necessitam de nós. A cura não é para que nós nos vangloriemos diante dos outros como preferidos de Jesus, mas sim para nos tornamos servos uns dos outros.

Por fim em relação aos possessos de demônios a Palavra nos diz que Jesus curou a todos e mais uma vez vemos aqui a universalidade da salvação;ela é para todos.

Jesus não tomou sobre si as dores dos cristãos mas sim de toda humanidade e no altar ele se oferece como alimento não somente para um grupo de privilegiados;mas Ele se oferece a todos que querem do seu Corpo e Sangue se alimentar.

Na leitura do livro das Lamentações vemos uma dolorosa meditação sobre o exílio, sobre a responsabilidade dos falsos profetas e das práticas idólatras, no desastre que atingiu a cidade de Deus e o seu templo. Tudo isto leva ao arrependimento e à súplica. Depois de recordar a infausta sorte do rei, dos sacerdotes e profetas, dos velhos e dos novos, o cântico dirige-se a Sião, recorda-lhe os enganos de que foi vítima e convida-a a chorar a sua sorte.

Rezemos com o Salmista: Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? Recordai-vos deste povo que outrora adquiristes, desta tribo que remistes para ser a vossa herança, e do monte de Sião que escolhestes por morada! Amém.

Reflexão feita pelo Diácono Irmão Francisco
Fundador da Comunidade Missionária Divina Misericórdia

1ª. Leitura: Lamentações 2,2. 10-14.18-19
Salmo: 73
Evangelho: Mateus 8,5-17