Papa saúda jovens da janela papal em Cracóvia

REUTERS1573097_ArticoloFechando sua agenda de compromissos nesta quarta-feira, 27, primeiro dia em Cracóvia, o Papa Francisco fez uma saudação aos jovens. Ele fez um breve discurso da famosa “janela papal”, na residência dos bispos poloneses, um local de onde João Paulo II costumava falar com a juventude.

Francisco contou a história do polonês, Maciej Szymon, que aos 22 anos deixou seu trabalho para ser voluntário na Jornada Mundial da Juventude. Foi este jovem que fez o desenho das bandeiras, os kits dos peregrinos e as imagens que enfeitam Cracóvia. Mas o jovem descobriu um câncer em novembro, os médicos nada puderam fazer e ele morreu no dia 2 de julho.

O Papa pediu um momento de silêncio por esse companheiro de estrada, por esse jovem que trabalhou tanto pela jornada. “Vocês podem pensar ‘este Papa está arruinando a nossa noite’, mas é a verdade e nós devemos nos habituar às coisas boas e às ruins. A vida é assim, caros jovens. Mas tem uma coisa da qual não podemos duvidar: a fé deste menino, deste nosso amigo, que trabalhou tanto por esta JMJ, o levou pra o céu, com Jesus, e neste momento está olhando pra todos nós”, disse.

O Santo Padre pediu aplausos a Maciej Szymon e lembrou que, um dia, todos poderão encontrá-lo no céu, a questão é escolher o caminho correto, como o rapaz fez. “Vamos agradecer o Senhor porque nos dá esse exemplo de coragem, de jovem corajoso que nos ajuda a seguir adiante na vida. Não tenham medo, não tenham medo. Deus é grande, Deus é bom, e todos nós temos algo de bom!”

Francisco se despediu dos jovens, mas não antes de lembrar que eles iriam fazer o “dever de casa – fazer barulho a noite toda – e de dar a eles a sua benção e rezar, junto com eles, a oração da Ave Maria.

Compromissos anteriores

Francisco chegou à Polônia por volta de 16h (hora local, 11h em Brasília) e seguiu para o encontro com as autoridades e o corpo diplomático, ocasião em que fez seu primeiro discurso.

Em seguida, o Papa se reuniu com os bispos poloneses, um encontro privado na Catedral de Cracóvia.

Por Canção Nova