Nossa Senhora do Carmo – Festa – 16/07/2019


Amados irmãos e irmãs
“Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Quando Jesus pergunta: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” Temos a impressão de que Ele estaria desrespeitando sua mãe, mas a seguir ao explicitar quem são seus parentes tudo fica esclarecido e aí podemos entender que todos os que fazem a vontade do Pai são membros de sua família, inclusive Maria que foi a primeira a dar o sim que mudaria a história da humanidade. A família que Jesus reúne ultrapassa os laços de sangue.
O proceder de Jesus fez com que a elite espalhasse o boato de que Ele estava louco e isto exigia a intervenção da família. A sua família toma a decisão de ir buscá-lo para levá-lo para casa, pois pensavam que ele estivesse “fora de si”, daí entendermos melhor esta página do Evangelho.
Ao nos colocarmos a caminho no seguimento de Cristo vamos também nos deparando com situações interessantes onde aqueles que são membros da nossa comunidade acabam se tornando mais próximos de nós do que aqueles que são consanguíneos. Basta olharmos para verificar que por vezes estamos sempre juntos com os irmãos da comunidade seja nas missas de todos os finais de semana, nos retiros, encontros, festinhas ou eventos paroquiais; ao passo que aos nossos parentes consanguíneos os encontros são ocasionais.
Na leitura da profecia de Zacarias vemos que o profeta Zacarias nos diz que: “Naquele dia se achegarão muitas nações ao Senhor, e se tornarão o meu povo: habitarei no meio de ti, e saberás que fui enviado a ti pelo Senhor dos exércitos”. O Verbo se encarnará no seio da Virgem e virá habitar no meio de nós. Hoje isto já não é mais uma profecia, mas sim a realidade; pois Ele veio e aqui nos revelou a face do Pai e conforme prometera permanecerá conosco até o final dos tempos. Temos então sua presença real na Eucaristia e na ação do Espírito Santo que habita em nossos corações.

Rezemos com o Salmista
: O Poderoso fez por mim maravilhas e santo é o seu nome. Seu amor, de geração em geração, chega a todos os que o respeitam. De bens saciou os famintos e despediu, sem nada, os ricos. Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos para sempre. Amém.

Reflexão feita pelo Diácono Irmão Francisco
Fundador da Comunidade Missionária Divina Misericórdia

1ª. Leitura: Zacarias 2,14-17
Salmo: Lc 1
Evangelho: Mateus 12,46-50