Dia Mundial da População: saúde reprodutiva

EPA2134358_ArticoloCelebrou-se ontem, dia 11, o Dia Mundial da População.

Nesta data, em 1987, a contagem da população chegava aos cinco bilhões de pessoas, o que levou a ONU a instituir, dois anos depois, o dia 11 de julho para comemorar anualmente esta efeméride.

Estima-se que a evolução da população mundial registra um aumento anual de 75 milhões de pessoas. Quanto à distribuição da população mundial, a maior parte da população encontra-se na Ásia, com a China e a Índia no ápice dos países mais populosos do mundo.

O objetivo do Dia Mundial da População é alertar para as questões do planejamento e do desenvolvimento populacional, quando muita gente não tem acesso aos cuidados de saúde. Outro problema sério é a escassez de alimentos, porque a sua distribuição é desequilibrada: abundância nos países desenvolvidos e carência nos países em vias de desenvolvimento. A poluição, as epidemias e o uso de contraceptivos são outros temas relacionados com a população mundial abordados pela ONU.

Todos os anos, esta comemoração realiza-se em torno de um tema específico. Este ano, o destaque é dado ao tema “Acesso universal aos Serviços de Saúde Reprodutiva” para as jovens adolescentes, que enfrentam desafios constantes, como a desistência da escola e a procriação, com especial incidência nos países em desenvolvimento.

Neste sentido, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon [foto], insiste para que seja intensificada a ajuda aos que mais precisam de assistência e cuidados de saúde reprodutiva.

“Alerto os Estados-Membros – afirmou Ban Ki-moon em sua mensagem – para uma ação comum urgente. Saúde e direitos reprodutivos são essenciais para o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza. Investir no acesso à saúde reprodutiva é um investimento fundamental nas sociedades saudáveis e em um futuro mais sustentável”.

“Desde a criação da ONU, em 1945, a população mundial triplicou e continua a crescer – referiu o Secretário-Geral – com mais de sete biliões de pessoas no planeta”. “É preciso trabalhar para a sobrevivência e o bem-estar das mulheres e adolescentes, que devem planejar as suas vidas e as suas famílias”.

Segundo os dados da ONU, os problemas de saúde reprodutiva continuam a ser principal causa de doença e de morte em mulheres em idade fértil em todo o mundo. Perto de 222 milhões de mulheres gostariam de evitar ou atrasar a gravidez, devido à falta de planejamento familiar eficaz, enquanto cerca de 800 mulheres morrem todos os dias no parto. Logo, o planejamento familiar é um direito humano básico!

Por Rádio Vaticano