Começam as catequeses da JMJ: diálogo aberto com Dom Orani

EPA2154977_ArticoloOs peregrinos brasileiros se concentraram na paróquia de Brata Alberta, a cerca de 10 km do centro de Cracóvia, onde o Cardeal Orani João Tempesta conduziu a primeira catequese em português na manhã desta quarta-feira, (27/07).

“É uma jornada de Ano Santo que, portanto, deve marcar de maneira especial essa peregrinação da juventude no Ano Santo. E o fato de no Ano Santo vir ao lugar onde foi divulgado o tema da misericórdia, embora esse seja um tema desde o Antigo Testamento, e que será inclusive o tema da catequese de hoje. Um Ano Santo na terra de Santa Faustina e, além disso, nas terras de São João Paulo II. Momento em que o Papa Francisco vem, quando o mundo está num tempo de tanta violência e intolerância, dizer da importância de viver essa misericórdia. E levar a juventude de hoje para que viva cada vez mais sua fé e faça a experiência da misericórdia. O jovem que a experimenta e depois passa aos outros na sua linguagem: este é o segredo”, disse Dom Orani.

Ana Silvia Lima estava presente e fez uma das perguntas quando Dom Orani convidou os jovens para um diálogo aberto. Ela perguntou sobre como deveria viver esta que é sua primeira jornada.

“Ele pediu para eu possa viver essa jornada respeitando meu próximo nas filas, sendo paciente nas locomoções, e viver a misericórdia”.

Diversidade e paz

“Acima de tudo, precisamos respeitar o próximo que tem outra religião, porque no olhar dele nós também podemos encontrar Deus que é único”.

Vera Lucia Assunção de Oliveira, de Fortaleza (CE), ainda estava emocionada após a missa de abertura.

“Peço a Deus que me dê sempre essa juventude de espírito. É isso que nós precisamos, de união. Eu fiquei muito emocionada e com muita esperança e pedindo a Deus que essas pessoas que querem a morte se transformem, que pensem como pessoas humanas, porque nós não precisamos ser mortos por ninguém, porque a morte vem naturalmente. Nós precisamos antes de mais respeitar a vida, que é um dom de Deus e ninguém pode tirar”.

Por Rádio Vaticano