SANTO ISIDORO

SANTO ISIDRO OU SANTO ISIDORO
DIA 15 DE MAIO
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“Passei as noites vigiando, passei frio e calor para aumentar teus bens. Pouco possuías, quando entrei no teu serviço e vês agora como estás rico”. (Gn 30,30)

Devemos aproveitar todas as ocasiões que o Senhor nos propõe como meio de santificação. No livro do Gênesis o Senhor sentencia ao homem um meio eficaz; “Tiraras da terra, com trabalhos penosos, o teu sustento todos os dias de tua vida… Comerás o teu pão com o suor de teu rosto.” (Gn 3, 18-19). O Senhor nos apresenta o trabalho como meio santificador, é no cotidiano e nas pequenas ocasiões que encontramos os meios eficazes para alcançá-la.

O lavrador possui todos os meios de salvação, todos os elementos da natureza são fontes de inspiração e que permitem uma maior intimidade com o Criador. O contato com a terra e seus frutos etc.

E Quem foi Santo Isidoro?
A Bela e encantadora Madri, capital da Espanha, foi o berço natal de Isidoro o lavrador. Seus pais eram muito pobres, nada possuíam em bens, e todo bem que possuíam era por graça de Deus; o tesouro da fé. A Isidoro não foi permitida a frequência na escola, a extrema pobreza o chamou desde os primeiros anos de idade, ao trabalho pesado, no campo.

Foi a assistência do Espírito Santo, merecida pela sua extraordinária humildade, que substituiu perfeitamente a falta livros. Isidoro, na ânsia de conhecer as verdades da fé, não perdia ocasião de ouvir a palavra de Deus, que tão profundamente lhe calava na alma.
A paciência nas contrariedades, o modo afável de tratar o próximo, a prontidão em perdoar ofensas à fidelidade nos patrões.

A pontualidade no cumprimento dos deveres, o respeito e a modéstia e antes de tudo a grande caridade para com todos, assim Isidoro trilhava o árduo caminho da santidade.
Isidoro transformava em oração os trabalhos mais pesados, tudo oferecia por amor ao seu Deus e para cumprir sua vontade.

Enquanto a mão dirigia o arado o coração estava elevado em Deus, era tanta intimidade, que os outros empregados e seus patrões tinham a impressão de que ele estava em êxtase. Seu olhar era iluminador e suas palavras cheias de ternura e mansidão.

Seu patrão chamava-se João de Vagas e soube sempre ser reconhecido ao seu mais ilustre servo Isidoro. João refletia o versículo do Eclesiastes, como conselho que diz: “Como tua alma ama e estima um empregado prudente.” Isidoro obteve de seu patrão a autorização de assistir a missa todos os dias. Levantava-se de madrugada para cumprir suas primeiras obrigações com Deus e seu patrão.

Apesar de sua pobreza, dava o que possuía aos mais pobres e sempre com o coração cheio de alegria.

Casou-se com Maria Turíbia que em tudo se parecia com seu santo esposo. O único filho do casal morreu ainda criança, e logo em seguida morre Maria Turíbia, com fama de santidade.

Certo dia enquanto Isidro detinha-se em sua contemplação e oração, seu patrão foi a campo e testemunhou o grande prodígio, de ver um anjo arando a terra.

Isidro adoeceu gravemente e com exatidão predisse a sua morte, para a qual se preparou com todo o zelo. Era dia 11 de maio de 1170, estava com 60 anos. Muitos milagres lhe confirmaram a grande santidade. Era por todos muito amado. Quarenta anos depois de sua morte, o corpo foi transportado do cemitério para a Igreja de Santo André e mais tarde colocado na capela do Bispo.

Isidoro foi canonizado em 1622 pelo Papa Paulo V.

Que os homens do campo, lavradores, agricultores, a exemplo de Santo Isidoro, façam do seu trabalho diário um meio perfeito de santificação. E que Santo Isidro interceda por todos quantos tiram a terra o seu sustento e o alimento de milhares de mesas. Amém!

Santo Isidoro, rogai por nós!